terça-feira, 12 de agosto de 2008

Filho Cresce

Filho cresce


Um filho é sonhado, desejado, gerado e criado.
Dependente de nós.
O leite do peito.
O colo que afaga.
A mão que ampara.
Vem! Vem!
Os primeiros dentes.
Os primeiros passos.
As primeiras vitórias.
Vai! Vai!
Para a Creche...
Para o Ensino fundamental...
Para o Segundo grau...
Para a Faculdade...
Para o Estagio...
Para o Emprego...
Foi! Foi!
Para o trabalho...
Para a vida...
Para os filhos...
Um filho é sonhado, desejado, gerado e criado.
Dependente de nós.
O leite do peito.
O colo que afaga.
A mão que ampara.
Vem! Vem!
Os primeiros dentes.
Os primeiros passos.
As primeiras vitórias.
Vai! Vai!
Para a Creche...
Para o Ensino fundamental...
Para o Segundo grau...
Para a Faculdade...
Para o Estagio...
Para o Emprego...
Foi! Foi!
Para o trabalho...
Para a vida...
Para os filhos...
Um filho é sonhado, desejado, gerado e criado.
Dependente de nós.
O leite do peito.
O colo que afaga.
A mão que ampara.
Vem! Vem!
Os primeiros dentes.
Os primeiros passos.
As primeiras vitórias.
Vai! Vai!
Para a Creche...
Para o Ensino fundamental...
Para o Segundo grau...
Para a Faculdade...
Para o Estagio...
Para o Emprego...
Foi! Foi!
Para o trabalho...
Para a vida...
Para os filhos...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Na Multidão


Acabara de entrar numa grande rede de lanchonete. Seria mais um dia para se degustar um daqueles maravilhosos pecados gastronômicos. Apreciava um desses duplos com “plus” bacon, ovo, queijo ou burguer acrescido de batata frita e refrigerante grande (claro que “diet”).
Dei a primeira mordida no fabuloso pecado quando comecei a olhar pela vidraça. Tinha gente andando em todos os sentidos e velocidades, de todas as idades, com vestimentas e objetivos diferentes.
Pensei que eu tinha fome, mas descobri que nunca soube o sentido real desta pequena palavra. É maior do que se pode imaginar. No meio da minha observação meu olhar se fixou em um homem de estatura alta, olho claros, roupas esfarrapadas comendo os restos deixados em uma lixeira na esquina do palácio dos sanduíches modernos. Depois deste momento não consegui mais comer. Uma estranha emoção tomou conta de mim. Peguei as batatas fritas e o refrigerante, desci as escadas e parti correndo em direção ao rapaz da lixeira, quando alcancei a porta ele já não estava mais lá. Olhei para todos os lados quando avistei já na outra esquina, revirando outra lixeira. Chamei:
- Moço! Moço!
Ele se virou, estendeu as mãos, recebeu o lanche com os olhos cheios d’água e agradeceu.
Eu dei meia volta, e com as lagrimas rolando pela face disse a Deus, quem tem que agradecer sou eu.